Descunstrução do preconceito linguistico

CONTEÚDO METODO. E PRÁT. DE ENSINO DE LÍNG. PORT.

Rio de Janeiro
2013

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

A Desconstrução do Preconceito Linguístico

Marcos Bagno inicia esse capitulo, com uma pergunta: Como poderemos romper o circulo vicioso do preconceito linguístico? Este capítulo surge como tentativa de encontrar uma resposta aos paradigmas da maneira de ensinar português. Para Marcos Bagno, circulo vicioso são as gramáticas e métodos de ensino, livros didáticos ultrapassados, longe do conteúdo atual. Com a pergunta inicial Bagno nos leva a fazer considerações, nos faz refletir sobre o método tradicional de ensinar e a falta que as pessoas sentem de instrumentos didáticos que ajudem e na abordagem diferenciada em função da sociolinguística. Bagno reservou esse capitulo para fazer uma critica, já que ele considera que poucas pessoas no Brasil falam de forma prestigiada, haja vista, as razoes politicas, econômicas, sociais e culturais, existente no país. Ressalta ainda a quantidade injustificável de analfabetos existentes no país, explicando que ainda que não podemos falar apenas nos casos de analfabetos absolutos, mas também nos casos de pessoas que não compreendem textos, pessoas que pertencem ao nível básico, e os que não são considerados alfabetizados. Com tantos analfabetos plenos e funcionais, explica-se o fato de termos um grande número de desempregados e ao mesmo tempo cargos e funções que exijam nível acima da média, cargos estes hoje disponível no mercado por não ter mão de obra qualificada. Sendo injustificável o número de analfabetos em um país, que a Constituição preconiza que: “ Educação é dever do Estado.” Dever este sendo massificado pela maioria governamental, pois não é do interesse do governo e nem das classes