descartes

319 palavras 2 páginas
DESCARTES
Em outras palavras, Descartes submete os dados dos sentidos (fonte de erro) ao jugo da razão humana (fonte de verdade). Para entender melhor do que se trata, bem como para se entender o funcionamento do método, vamos ver como Descarte considera as ideias ou representações humanas:
- Ideias adventícias: são as representações oriundas dos sentidos (advem = vem de fora). Nestas estão a fonte de erros dos juízos, pois um juízo não é feito sobre coisas e sim sobre o modo como compreendemos coisas. Assim, juízos que são baseados nestas ideias, segundo Descartes, são fontes do erro, pois nos dizem como a coisa aparece e não o que ela é;
- Ideias fictícias: ficção é o nome para o que não existe. Significa dizer que nossa imaginação pode, a partir de ideias adventícias, formar seres que não têm nenhuma correspondência com a realidade (cavalo alado, por exemplo, que é a ideia de cavalo com asas). Jamais nos instruem sobre algo;
- Ideias inatas: são princípios simples por si mesmos e de índole matemática. Só é possível representar ao espírito por uma intuição (ou seja, não são coisas). Por exemplo, o círculo, o triângulo, a perfeição, etc. São a marca do criador em nosso espírito e que nos permite conhecer os objetos particulares. São deduzidas e demonstradas apenas racionalmente.
Logo, é com esses critérios que, segundo Descartes, pode haver ciência absoluta e universal entendida como uma construção de um sujeito pensante e, por isso, ativo no processo do conhecer. As consequências e responsabilidades são sempre humanas. Se Deus ajuda, é devido a uma intervenção que não pode ser evidenciada (ou seja, seus projetos não podem ser conhecidos).

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