Descartes e Hume

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A palavra “empirismo” vem do termo empeiria, que, no grego, significa experiência. Esta refere-se ao contato direto com o mundo por intermédio dos cinco sentidos – olfato, tato, paladar, visão e audição. Os cinco sentidos fornecem para a mente informações as mais diversas, tais como cheiros, sensações táteis (dureza, aspereza, suavidade, calor, etc.), sabores diferentes, sons de vozes, de músicas, dentre outras sensações. A partir daí, de acordo com os empiristas, a mente trabalha as informações recebidas pelos sentidos, forma ideias e elabora conhecimento acerca da realidade. Portanto, para os empiristas não existem quaisquer ideias inatas, como acreditava Descartes.
No mundo moderno, o empirismo corre passo a passo com as descobertas científicas, que fizeram grande uso da observação, da experimentação e do contínuo trabalho da razão, elaborando e reelaborando ideias, tirando conclusões e construindo novas teorias. A observação, aliada à experimentação, foi fundamental para as descobertas de Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler, Isaac Newton, os desenhos anatômicos e de engenharia de Leonardo da Vinci, dentre outros. A verdade não é fruto de idéias inatas, mas de todo um trabalho da razão com base nos materiais fornecidos pelos sentidos: sensações, formas, cheiros, cores, etc.
Aliada à observação e à experimentação, Galileu Galilei soube aliar a matemática, a ponto de vir a dizer que os caracteres nos quais o universo está escrito são círculos, triângulos e outras figuras matemáticas, geométricas, além de números. Os números permitem calcular distâncias, ângulos, posições de objetos e astros, a velocidade, dentre outros cálculos fundamentais às ciências, possibilitando fundamentar rigorosamente as descobertas feitas. Para calcular distâncias é também preciso o uso da visão, que permite ver o quanto um corpo dista de outro.
Além disto, o uso de instrumentos no trabalho empírico. Os instrumentos, com efeito, são uma extensão dos sentidos e do próprio

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