Desafios encontrados na escola

O texto em questão nos propõe uma reflexão acerca dos desafios encontrados por nossas escolas para oferecerem uma educação igualitária e inclusiva, frente a diversidade e às diferenças individuais. Percebe-se o desafio que é a realização de mudanças no contexto educacional no que concerne aos alunos com superdotação e as práticas, e políticas educacionais já apontam para um entendimento das diferenças individuais percebendo-se inicialmente a necessidade de identificação desses alunos e uma adequação às ações que contribuam contribuindo para atender às necessidades e interesses de sua aprendizagem.
Segundo Rodrigues (2006, p. 302): [...] a escola que pretende seguir uma política de educação inclusiva (EI) desenvolve políticas, culturas e práticas que valorizam a contribuição ativa de cada aluno para a formação de um conhecimento construído e partilhado – e, desta forma, atinge a qualidade acadêmica e sociocultural sem discriminação.
Evidentemente que são complexas as relações existentes nesse desafio, porém se faz necessário uma prática educacional que aponte para uma formação e capacitação tanto do professor e especialistas em educação, fazendo-se perceber as necessidades educacionais destes indivíduos com altas habilidades; uma capacitação permanente, pautada na prática pedagógica cotidiana. Rodrigues (2006, p. 305), coloca que “a diferença é, antes de mais nada, uma construção social histórica e culturalmente situada”.
A proposta de Gardner traz-se uma nova conotação para inteligência e abraça a ideia da diferença individual de cada indivíduo. Howard Gardner (2001, p. 47), que compreende inteligência como “intrapessoal e naturalista sendo que mais uma está em processo de estudo, a existencial um potencial biopsicológico para processar informações que pode ser ativado num cenário cultural para solucionar problemas ou criar produtos que sejam valorizados numa cultura”. Ele descreve como resultado de suas pesquisas que “os indivíduos apresentam oito