Desafios da docência no ensino superior
Daniele Graef Gomes
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Resumo Este artigo tem por objetivo apresentar um estudo sobre Desafios da Docência no Ensino Superior no Século XXI. A Universidade não é compreensível como um ser parado, como a sociedade também não o é. Este movimento, porém, longe de ser casual, é intencionalizado e direcionado. É, pois, um movimento pensado, planejado, dirigido, “ideologizado”. A garantia desse direcionamento é dada pelo exercício da avaliação. Em qualquer movimento intencionalizado a avaliação necessariamente acontece. A grande questão é saber que avaliação se faz, quem a faz e porque a faz. O primeiro fator a ser responsabilizado pela deterioração do desempenho da Universidade é resultante da própria relação entre as instituições e o Estado, que as obriga a funcionar dentro de uma estrutura jurídica excessivamente burocrática, conservadora e com precários recursos orçamentários. O segundo fator é dar ênfase; está ligado a própria instituição, no que concerne ao seu baixo desempenho no campo das pesquisas produzidas e da extensão como atividade quase inexistente nas Universidades Estaduais do Paraná. É necessário que a política do Estado com relação ao corpo docente e administrativo seja integrada e consequente, evitando-se, por exemplo, as evidentes contradições hoje existentes. Na medida em que as Universidades Públicas (fragmentadas pelos parcos recursos) têm mecanismos que possibilitam a instituição de uma política de qualificação de seu corpo docente, o investimento passa a se traduzir no efetivo desenvolvimento de pesquisas de forma a disseminar o conhecimento produzido e veiculado na Universidade para o meio social onde ela se insere e, ao mesmo tempo, fazer da extensão, um instrumento de avaliação do saber produzido pela Universidade e sua articulação com a realidade social.
Palavras-chave: Ensino Superior; Avaliação Institucional; Educação.
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Pós–Graduanda em Docencia do Ensino Superior - ESAP