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O Positivismo
A filosofia positivista surgiu no século XIX, inspirada principalmente por dois fatores: O iluminismo e a Revolução Industrial. Ao valorizarem igualmente a razão e o progresso da humanidade, os positivistas de certa forma, davam continuidade ao ideário iluminista, de progresso contínuo da humanidade com níveis cada vez mais altos de desenvolvimento social e cultural. Além disso, devemos levar em consideração também o impacto da Revolução Industrial. No final do século XVIII e no início do XIX, surgiram novas tecnologias, como a máquina a vapor, novos materiais, como o aço e o concreto armado, e novas formas de organização do trabalho que aceleravam o ritmo de produção. Isso produziu um impacto profundo na mentalidade das pessoas da época. O ser humano se tornava senhor da natureza, adaptando o mundo a seu redor de acordo com suas necessidades.
Augusto Comte
Augusto Comte, marcou o início da filosofia positivista com os seus escritos. Sua importância advém do fato de ter sido um dos primeiros autores a pensar a possibilidade e a importância de uma ciência da sociedade. Segundo esse autor, as sociedades humanas estão em contínuo processo de evolução, no qual elas necessariamente por três estágios: teológico, metafísico e positivo.
No estado teológico, as pessoas buscam explicações sobrenaturais para os mistérios da natureza. Ainda de acordo com Comte, com o passar do tempo, as explicações sobrenaturais são pouco a pouco abandonadas, cedendo lugar as explicações metafísicas, nas quais os fenômenos são explicados através da natureza das próprias coisas. Na visão de Comte, porém, as explicações metafísicas constituem jogos de palavras que não chegam explicar coisa alguma de fato. No estado positivo, as únicas explicações validas são as de caráter científico. A chuva, por exemplo, passa a ser explicada não mais a partir da ação de forças sobrenaturais ou de uma essência abstrata, mas sim como resultado de condensação de vapor de água presente na

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