depressão

Considerada a segunda maior causa de invalidez no Brasil, atrás apenas das dores nas costas, a depressão é uma doença psiquiátrica que afeta inúmeras pessoas em diferentes fases da vida, limitando o funcionamento físico, social e emocional. Segundo estudiosos, o transtorno pode ter causas genéticas*.
A depressão tem como principais sintomas a tristeza, falta de apetite, baixa autoestima, desânimo e sono. As pessoas não percebem que estão depressivas. O estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição. * Pesquisadores do Reino Unido e Estados Unidos identificaram uma região ndo DNA do cromossomo 3 que tem genes relacionados à doença. Na área onde estão os genes, atua o receptor metabotrópico de glutamato 7 (GRM7), que está envolvido nos processos de neurodegeneração e neuroproteção. À época, os cientistas envolvidos ressaltaram que as descobertas poderiam ajudar no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra a doença que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), acomete mais de 350 milhões de pessoas. ( Correio Braziliense, caderno de Saúde, 19 de abril de 2014).
O tratamento é baseado em medicamentos. Os antidepressivos são efetivos no tratamento de casos moderados e graves. De acordo com diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB), estudos controlados mostraram que psicoterapia* cognitiva, psicoterapia interpessoal e psicoterapia de solução de problemas são efetivas no tratamento dos episódios depressivos, sendo que essas evidências se referem a casos de depressão leve e moderada.
* Psicoterapia é um recurso para ajudar as pessoas a entenderem os problemas, a si mesmo e pessoas ao seu redor, juntamente com uma psicóloga.
Tabela 1 - Critério diagnóstico de Episódio depressivo segundo o CID-10*. (AMB)
Sintomas fundamentais
1) Humor deprimido
2) Perda de interesse
3) Fatigabilidade
Sintomas acessórios
1) concentração e atenção reduzidas
2) auto-estima e auto-confiança reduzidas
3) idéias de culpa e inutilidade
4) visões desoladas