Depressão

Vimos no texto extraído do “Journal of Cognitive Neuroscience” que a solidão é um fator determinante ou conseqüência da depressão. A depressão provoca a solidão tanto quanto a solidão provoca a depressão. Podemos afirmar que a solidão e a depressão andam juntas.
Recentemente, através de estudos realizados com mulheres, foi analisado, após apresentação de imagens de diversas situações tanto agradáveis como desagradáveis que, os resultados eram diferentes em pessoas mais sociáveis e as solitárias. As sociáveis apresentaram uma determinada região do cérebro chamada estriato vental, fundamental para o comportamento, mais ativa ao olharem as imagens de situações agradáveis, o que não ocorre com as menos sociáveis. Através desse estudo podemos dizer que a pessoa solitária e depressiva não tem a mesma reação aos estímulos de cenas felizes.
Os neurotransmissores, que são substâncias químicas liberadas pelos neurônios, têm grande importância em nosso humor e comportamento. Eles se comunicam com diversas células existentes no cérebro humano e a falta dessa comunicação interfere de forma significativa no comportamento humano levando a pessoa ao enfraquecimento mental. Assim o indivíduo tende a ficar desanimado, se sentindo triste alterando sobremaneira seu comportamento levando-o ao isolamento e distanciamento das coisas que antes lhe davam prazer. Esses são sintomas da depressão que hoje é considerada uma doença e que com freqüência vem acometendo a população e afeta o indivíduo em diversos aspectos.
Infelizmente, ainda não é reconhecida pela maior parte da população em geral como doença. Até mesmo quem está passando pelo problema, na grande maioria, demora a aceitar que isso seja um problema de saúde e necessite de tratamento.
Alguns problemas como distúrbios, perda da pessoa querida, de dinheiro, status entre outros podem favorecer o surgimento da depressão que não passa apenas com força de vontade. É necessária a ajuda de um profissional e de antidepressivos