Depressão na Adolescência

A depressão na adolescência

Sintomas: humor deprimido na maior parte do dia, interesses e prazer acentuadamente diminuídos, perda ou ganho significativo de peso na ausência de dieta (mudanças no padrão alimentar), insônia ou hipersonia (mudanças no padrão de sono), agitação ou lentidão psicomotora, fadiga, sentimento de inutilidade (baixa auto-estima) e pensamento recorrente de morte.
A depressão em pessoas jovens não se manifesta necessariamente como tristeza, mas como irritabilidade, tédio ou incapacidade para experimentar prazer. Uma das razões por que a depressão precisa ser levada a sério é o perigo de suicídio.
8 a 9% de 12 a 17 anos experimentou pelo menos uma episódio de depressão maior. Apenas 40% foram tratados.
Verifica-se, na adolescência, que o risco de depressão é duas vezes maior em meninas do que em meninos. Tal diferença de gênero pode estar diretamente ligada a alterações biológicas na puberdade.
Fatores que aumentam as chances ou podem desencadear depressão em crianças ou adolescentes: ansiedade, medo do contato social, tabagismo, perda de um pai ou ente querido, doenças crônicas como diabetes ou epilepsia, ruptura com namorado ou namorada, déficit de atenção, transtorno de conduta, dificuldades de aprendizagem, abuso ou negligência, ter um dos pais com histórico de depressão* ou a separação dos pais.
Agravantes de sintomas depressivos: Problemas de imagem corporal e transtornos de alimentação.
Mesmo adolescentes com sintomas não suficientemente graves para um diagnóstico de depressão têm um risco elevado para depressão clínica e comportamento suicida aos 25 anos.

O tratamento

Psicoterapia (cognitiva ou não-cognitiva) é eficaz a curto prazo, mas seus efeitos não duram mais de um ano.
Medicamentos antidepressivos aprovados atualmente para adolescentes: inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs).
Um ensaio clínico financiado pelo governo federal ilustra que o tratamento mais efetivo para adolescentes deprimidos era