depreciação

INTRODUÇÃO

Em um balanço patrimonial, o grupo do ativo imobilizado é definido como o agrupamento dos bens que são mantidos para uso nas operações produtivas ou de serviço da empresa, os quais possuem um período de vida útil maior que o ciclo do processo operacional.
Como esses bens não são destinados à venda, são usados pela empresa na produção ou na venda de outros ativos ou serviços. Eles são chamados de ativos tangíveis e são propriedades físicas destinadas a manter as atividades da empresa de forma regular.
Pelo fato da vida útil desses ativos se estenderem por um período além do ciclo operacional, eles contribuem para as atividades da empresa em vários períodos.
Os custos desses ativos devem ser distribuídos nos vários períodos para os quais contribuem. O método ou a forma de efetuar essa distribuição, reconhecendo os custos desses bens nos diferentes processos operacionais dos quais participam é a depreciação.

DEPRECIAÇÃO

Segundo Walter de Francisco, os bens que constituem o ativo de uma empresa estão sujeitos a constantes desvalorizações. Isso ocorre principalmente pelo desgaste e envelhecimento. É justamente a diferença entre o preço de compra de um bem e o seu valor de troca, no fim de certo tempo, que é denominada depreciação.
Existem ainda bens que sofrem desvalorização total após certo tempo, como por exemplo, marca de fábrica, patentes e royalties.
Há, no entanto um limite de tempo para o cálculo da depreciação. Esse tempo irá variar de acordo com o bem e está estabelecido na legislação. Os veículos, por exemplo, tem uma depreciação anual de até 20%, sendo a vida útil de 5 anos.
Existem dois tipos de depreciação: Real ou Teórica. A depreciação real é a que corresponde à diferença entre os valores do bem no início e no fim de um período. A teórica é baseada em previsões de tempo de vida útil do bem e de seu valor residual.
Como para se calcular a depreciação real torna-se necessário que a cada período se faça