Depois do Cativeiro a vida do libertos nas Minas Gerais do século XVIII

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Alforrias Durante o período colonial,especificamente no século XVIII,em vilas e arraiais de Minas Gerais ocorria um intenso fluxo comercial, tanto de produtos importados quando daqueles produzidos na própria colônia,o comercio se baseava na demanda da sociedade monetizada.O local do comercio era basicamente as lojas de mercadorias,mercados públicos ,paragens de tropeiros e até mesmo no ''meio da rua''.Ele poderia ocorrer de forma lícita,acertado e até mesmo clandestinamente. Nas ruas vários indivíduos ofereciam sua mão de obra para trabalhos qualificados ou de qualquer outro tipo.As ruas,serviam de local de trabalho para diversos grupos com diferentes tarefas, dentre eles estavam as chamadas negras de tabuleiro,oficiais mecânicos, escravos libertos,sapateiros, ferreiros,seleiros,alfaiates,barbeiros e entre outros. E existiam aqueles que esperavam por tarefas ocasionais como carregadores,prostitutas e mendigos.Esses trabalhadores eram escravos libertos ou escravos em busca de recursos para adquirir a liberdade.Nesse período havia alguns escravos forros(libertos) que conseguiam ascensão econômica e adquiriam escravos, que trabalhavam para eles. Neste período grande parte da população escrava participava das trocas mercantis e de relações comerciais e pessoais.Isso fornecia a eles a grande oportunidade de buscar formas para sua auto-compra adquirindo a sua alforria. Essas formas de ''libertação'' se dividiam em dois modos:o escravo de ganho, que fazia o que o seu proprietário mandava e trabalhava para garantir seu sustento e guardava algo que posteriormente seria usado para pagar sua libertação.E outra forma era o ''coartado'' que era aquele escravo que recebia uma autorização escrita de seu ''dono'' ,a chamada Carta da Corte,documento que lhe conferia a possibilidade de trabalhar nas redondezas, sem o domínio senhorial,isso lhe permitia pagar prestações de sua Carta de Alforria.No ''coartado'' havia participação de mulheres,homens e

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