Dependencia

A dependência química embora seja uma doença é também considerado um transtorno mental; o dependente químico é muitas vezes confundido como uma pessoa fraca com pouca força de vontade, sem um bom senso de humor e desprovido de sabedoria. O individuo que entra neste mundo acaba perdendo o controle do uso da substancia, assim alterando seu comportamento psíquico, sua capacidade mental e física. Embora seja algo interno, fatores externos acabam influenciando na instalação, assim agravando e desencadeando uma predisposição. Podemos considerar que isto seja uma doença e que vem acompanhada de vários outros problemas, tais como sociais, familiares, sexuais, emocionais, etc., são conseqüências e não as geradoras da dependência. Contudo a dependência química se apresenta como uma doença física e psicológica. A física tendo inicio através da alteração do metabolismo orgânico quando ocorre a abstinência dando inicio a síndrome da abstinência. Manifestando-se através de sinais e sintomas de natureza física, variando de acordo com cada substancia. As psicológicas com a interrupção destas substanciam apresenta-se variações do comportamento, mal-estar, aumento de vontade irreprimível do uso das drogas. Vivemos em uma sociedade que aceita a dependência química, seja ela licita ou ilícita. Contudo só consideramos as drogas ilícitas.

O álcool, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1997), é à droga mais consumida o Brasil. O álcool afeta 15% da população. Seu comercio movimenta 3,5% do PIB brasileiro, mas o país gasta 7,3% do mesmo, cuidando de problemas relacionados ao álcool, que vai do tratamento de dependentes até a perda da produtividade causada pela bebida (BARTOLOMEU, 1997). No Brasil os dependentes químicos contam com os centros de tratamento; de todas as dependências, as de narcóticos é a que mais sofre repressão social, pois estas bloqueiam os sentidos da psique, deixando os usuários sem controle de seus atos e emoções. Sendo assim