deontologia

1108 palavras 5 páginas
UFF – CMF – MAF - Deontologia e Legislação Farmacêutica.

Estudo de Caso - Avaliação.

Uma experiência com benzodiazepínicos Tenho 55 anos, ótima saúde e passo anos sem tomar sequer um analgésico. Abstinente e não fumante. Nenhum contato com qualquer droga. Em meados de 2001, procurei um otorrinolaringologista com queixa de “barulho” no ouvido. Foi-me receitado Lexotan. O “barulho” não acabou, mas como senti-me bem! Dormia em perfeita beatitude e não percebia o mal subjacente. Em 18/01/2002, lendo o boletim do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas (CEBRID), da Universidade Federal de São Paulo, sobre tranqüilizantes, dei-me conta do risco e já naquela noite não mais tomei o medicamento. Após aproximadamente dez dias, percebi uma série de modificações físicas e psíquicas que alcançaram seu ápice aos 30 dias mais ou menos, mantiveram-se por alguns dias, poucos, e finalmente regrediram. Foram elas; insônia, intensa fotofobia, boca seca e sensação de língua “grande”, mãos trêmulas, falta de força, reflexos prejudicados, impressão de “crispação física, alucinações olfativas, dificuldade de compreensão, hipermotividade, irritabilidade, e o mais assustador para mim, medos difusos e injustificados. Não pude por alguns dias dirigir veículo por sentir que meus reflexos estavam modificados e, sobretudo por medo irracional de que o pneu furasse na rodovia em que transito há muitos anos, o carro pegasse fogo, ou que saindo da estrada, caísse na represa. Sem dormir á noite, ia verificar se minha mãe, de 80 anos, estava bem, se meus cachorros não tinham problemas e o passarinho não fugira da gaiola. Quando saía de casa procurava não olhar muito para a estrada (meu irmão dirigia), pois tinha certeza de que ia ver algum cachorro atropelado. Os pensamentos negativos eram recorrentes e atormentavam-me durante noites intermináveis. Devo observar que normalmente sou auto-suficiente e não tenho medo de

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