Dengue na unidade de terapia intensiva
Metodologia
• Revisão de literatura, feita através de pesquisa no Pubmed e nos websites da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e OPAS.
A informação foi complementada com a experiência pessoal dos autores.
• Objetivos: Descrever a epidemiologia, as características clínicas e o tratamento do dengue e das síndromes do choque associadas ao dengue.
• O dengue é uma doença transmitida por um mosquito e é causado porumdos quatro sorotipos dos vírus do dengue. Os
• sintomas vão desde febre e sintomas constitucionais leves
• até manifestações hemorrágicas e choque, ou dengue • hemorrágico/síndrome do choque associada ao dengue • (DH/SCD).
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O DH é um quadro clínico mais sério. Outras complicações, tais como desconforto respiratório devido a intenso derrame pleural, disfunção do miocárdio, sangramento intenso e falência múltipla dos órgãos, inclusive síndrome de desconforto respiratório agudo, falência hepática aguda e falência renal aguda podem representar risco de vida e necessitam de atenção na unidade de tratamento intensivo pediátrica (UTIP).
Sem tratamento adequado, as taxas de mortalidade nos casos de DH podem superar os 20%. Com uma moderna terapia intensiva de suporte, esses índices podem ser reduzidos para menos de 1%.
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mononuclear fagocitário (macrófagos, monócitos e células
B). Além disso, sabe-se que ocorre infecção de mastócitos, células dendríticas e células endoteliais8. O vírus pode infectar os leucócitos do sangue periférico, fígado, baço, linfonodos, medula óssea, timo, coração, rins, estômago, pulmões e possivelmente o cérebro, sugerindo passagem pela barreira
Hematoencefálica
Após a fase febril (virêmica), o paciente pode se recuperar ou avançar para a fase de extravasamento, levando ao DH e/ou à síndrome do choque do dengue.
A infecção é mais