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A Segunda Guerra Mundial teve início em 1939 tendo como protagonistas a Alemanha e a Itália, países que eram guiados por doutrinas autoritárias. O nazismo e o fascismo, respectivamente, expandiam-se territorialmente pela Europa em ações militares. Enquanto isso, o Brasil era governado pelo presidente Getúlio Vargas. Este, naquele momento, desenvolvia no país uma ditadura baseada na defesa contra a suposta ameaça comunista, era o chamado Estado Novo.
O governo de Getúlio Vargas era nacionalista, no início da Segunda Guerra Mundial o país não se envolvia diretamente com o conflito. O Estado Novo tinha certo tipo de ligação com o fascismo, mas a influência estadunidense na América Latina era mais forte e tinha também seus reflexos no Brasil. Depois que os Estados Unidos entraram na guerra, passaram a pressionar o Brasil por uma posição bem definida quanto ao conflito que corria no mundo, para os estadunidenses foi uma oportunidade de fragmentar o governo nacionalista de Getúlio Vargas, fazendo-o posicionar-se contra os estados ditatoriais.
A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi grandemente influenciada pelos Estados Unidos, mas um evento foi importante para que a opinião pública passasse a defender também a entrada. Alguns navios brasileiros naufragaram no litoral Atlântico, supostamente atingidos por submarinos das forças nazistas. O evento fez com que houvesse mais pressão para a declaração de guerra contra os países do Eixo, foi o que aconteceu em 22 de agosto de 1942.
Quando o Brasil finalmente declarou guerra aos países do Eixo não estava nada preparado para enviar combatentes para a batalha. O exército brasileiro dispunha de equipamentos militares sucateados e combatentes despreparados. Somente em 1944, no dia 2 de julho, que militares brasileiros, chamados pracinhas, tomaram ruma à Europa. Após algum tempo no