Demanda agregada
Em seu livro A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, John Maynard Keynes procurou explicar o evento da Grande Depressão da década de 1930. A teoria clássica parecia não ser capaz de explicar a razão para a queda do Produto e da Renda naquela época.
Pela lógica da Teoria Clássica, uma queda da venda dos produtos seria acompanhada por um aumento dos estoques e queda dos preços e salários. Esse fenômeno ocorreria até que o novo ponto de equilíbrio fosse alcançado. Como a oferta agregada, capital, trabalho e tecnologia, são os fatores que explicam a produção, oscilações nos preços não seriam capazes de gerar uma depressão, segundo a Teoria Clássica.
Para Keynes, o aumento do Desemprego e a queda da Renda eram causados não pela oferta agregada, mas pela demanda agregada. Keynes defendia que os preços são rígidos e por isso a recessão pode causar uma variação na renda através da debilidade da demanda agregada.
A Crítica de Keynes gerou o modelo IS-LM, que mostra a relação entre a curva do mercado de bens (IS) e a curva do mercado monetário (LM) para determinar o nível de renda nacional. O efeito determinante da Renda Nacional de equilíbrio é dado pela variação da taxa de juros.
Quando o nível de preços permanece constante, a Demanda Agregada determina a variação da Renda Nacional.
10.1. O Mercado de Bens e a Curva IS
Os agentes econômicos planejam gastar uma certa quantidade de recursos em um determinado período. Como isso nem sempre ocorre, pode-se gastar mais ou menos que o planejado. A diferença entre as despesas planejadas e as despesas efetivas nos diz como a economia está se comportando.
D = C + I + G; e C = C (Y - T)
As equações acima mostram as despesas como funções do consumo, investimento e gastos do governo. Além disso, o consumo dependa da renda disponível.
I = I; G = G; e T = T
Como o modelo não pretende explicar a evolução das variáveis investimento, gastos do governo e impostos,