Delta do Panaíba

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ-UESPI
CAMPUS RIO MARATAOAN – BARRAS – PIAUÍ
CURSO: LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA – GEOLOGIA
PROFESSOR: RODINEY
BLOCO II

DELTA DO PARNAÍBA

ACADÊMICOS:
ACELINO
BRUNO
GIRLENO
FRANCIEUDO
IRANILDO

BARRAS/PI
JULHO / 2015
A região do Delta do Parnaíba é integrada por um conjunto de ecossistemas embutidos em tabuleiros pré-litorâneos da Formação Barreira (SOUZA,1988). Trata-se de um tipo de desembocadura múltipla ramificada em arquipélago com cerca de setenta ilhas de variadas dimensões, separadas por canais fluviais labirínticos em drenagem de padrão anastomótico. O rio Parnaíba chega ao Atlântico através de cinco barras, quatro das quais situadas no Maranhão (Tutóia, Melancieira, Caju e Canárias) e uma no Piauí (Igaraçu). Trata-se da única feição deltáica das Américas localizada em mar aberto.
Para que um delta seja formado, é necessário que o rio carregado de sedimentos flua rumo a um corpo permanente de água em relativo repouso. A energia do meio receptor não atinge o nível suficiente para retrabalhar os sedimentos ao longo da costa. Desse modo, na construção deltáica há sempre um “déficit” de energia do meio receptor em relação ao aporte sedimentar. A energia fluvial, expressa pela velocidade de suas águas, deverá ser suficiente para manter os canais escavados através dos próprios sedimentos e o delta progredirá para dentro do corpo aquoso.
A área caracteriza-se por compartimentos morfoestruturais, perpendiculares ao vale do rio Parnaíba, refletindo o controle estrutural das formais sedimentares do Grupo Parnaíba, localmente, cortado por diabásios e basaltos. Os altos estruturais truncados por uma superfície aplainada recoberta por latossolos, conservam elevações e saliências rochosas nos interflúvios e nas vertentes das bacias, onde predominam solos litólicos e concrecionários. Observa-se a presença de bancos de areia, saliências rochosas e colaríneas e depressões correspondentes às desembocaduras dos rios