Deliquência juvenil

[pic] – Associação Internacional de Educação Continuada

Luanda - Angola

ACTIVIDADE 03: Delinquência Juvenil

a) Quais as imagens que a sociedade constrói acerca da “Adolescência transgressora”?
Nos últimos dez anos, os meios urbanos foram férteis na criação dos chamados gangs de menores. Desde os pequenos delitos, aos assaltos em bando a automóveis e aos chamados “correios da droga”, estamos – dizem os criminologistas – cada vez mais perante uma criminalidade juvenil organizada muitas vezes pelos adultos. Só na área do Porto estão registadas 770 participações de actos criminais praticados por menores. As causas deste fenómeno são várias. Francisco Maia Neto conhece-as bem dos processos que trata diariamente há dois anos no Tribunal de Família e Menores do Porto (Portugal). O procurador da República coordenador do Ministério Público enquadra o fenómeno da delinquência juvenil no abandono generalizado de que os menores são vítimas. Abandonados pelos pais, pelo sistema educativo, sem idade para trabalhar, estes jovens habitam as ruas – alerta Maia Neto – e crescem “sem motor de arranque.”
Vários factores contribuem para o desequilíbrio familiar, com destaque para a perda de valores da sociedade, é preciso rever certos hábitos e tradições principalmente no contexto da vida urbana para defender sem reservas o estatuto da família bem estruturada”. Sendo a família núcleo fundamental da organização da sociedade, deve ser uma aliada e parceira do Estado nas diferentes tarefas para a resolução de múltiplos problemas da sociedade, dentre eles a Delinquência Juvenil.
Outra questão que figura no centro das preocupações é o combate ao consumo excessivo de álcool e a práticas anti-sociais. Trata-se de um problema cuja solução passa também pelo reforço do papel dos pais e educadores, agentes fundamentais da educação e formação da nossa juventude, que devem assentar no conhecimento científico, da História e dos valores positivos da cultura.
É preciso erradicar a falsa