Deleuze

O artigo proposto à leitura conceitua “trabalho” como uma trama, um rizoma, uma rede de conexões que se interliga incessantemente. Desse modo, temos como importante aliada a Clinica da atividade que,auxilia na criação das estratégias de afirmação da potência do trabalho como capacidade da vida em diferir, em produzir o novo, em criar sujeitos e mundos,Por esse motivo nos permitimos ser afetados por essa nova forma.

A clínica da atividade tem como propósito de se colocar no movimento para ir além da organização do trabalho.

O trabalho por cada vez mais se tornar mecanizado, recebe a contribuição de uma Psicologia Adaptativa, sedimentada. Uma psicologia dirigida à prescrição e ao ajustamento, pretensamente isenta dos processos históricos e políticos, não se abre ao inusitado do trabalho, aos sentimentos que ele provoca e mobiliza, aos sentidos que cada sujeito atribui ao seu trabalho. Psicologia esta que não escuta a pergunta: qual a função do trabalho para aquele que o exerce¿ Certamente não são essas práticas adaptativas que desejamos.

Clinica do trabalho, clinica da atividade. Atividade como algo mais do eu a tarefa realizada, passível de descrição para fins de análises científicas, mas constituída também, pelos conflitos que o trabalho vivo atualiza, realizado entre intenções concorrentes. Uma clínica que opera na interlocução com diferentes regimes de produção de saberes.Assim sendo,a atividade exige a mobilização física e psíquica do trabalhador, num meio em constante variação.

Toda atividade é um jogo acionado pelos saberes e estratégias e acionados pelo sujeito em ato; ao mesmo tempo, esse ato é interpessoal pelo fato de ser uma atividade dirigida para os outros, pois sem destinatários a atividade perde seu sentido.Esse processo coletivo e singular é o que sustenta o sentido do trabalho para o trabalhador.

O trabalho e o trabalhador não se reduzem ao que Deleuze e Guattari chamaram de plano molar. O trabalhador enfocado pela Psicologia do