Deja vu

1) Introdução
Historicamente, o Déjà Vu possui muitas definições. De forma categórica, o indivíduo que experimenta este fenômeno relata já ter vivido, visto ou conhecido determinada situação antes de seu acontecimento. Este processo está intrinsecamente ligado com a atividade psíquica da memória e ainda é pouco compreendido. Dessa maneira, é imprescindível o estudo do Déjà Vu como um fenômeno psicológico relacionado com a formação e desenvolvimento da memória. Qual seria, portanto, a relação existente entre a construção de memórias e a ocorrência do Déjà Vu?
Embora os estudos passados tenham sido de suma importância, atualmente dispomos de melhores recursos tecnológicos para avaliar o que acontece durante um Déjà Vu. A partir desses métodos pretendemos avaliar e ressignificar as teorias já existentes, de modo a ampliar o entendimento desse fenômeno que paira entre a memória e a cisão da percepção.
2) Revisão da literatura
Emile Boirac, cientista francês do século XIX, foi um dos pioneiros no estudo do Déjà Vu, sendo o cunhador do termo. Posteriormente, Freud ainda se fez importante para o entendimento científico do Déjà Vu. Ao estudar as paramnésias, Freud (1901) conclui que estas são um mecanismo de defesa da nossa mente, originadas pela repressão da realidade. Já para Jung o Déjà Vu aparece nas nossas memórias como fragmentos da existência humana, advindos do inconsciente coletivo. Portanto o fenômeno do Déjà vu seria da ordem do inconsciente coletivo e ainda não atingiram a memória consciente, apesar de existir há gerações e gerações.
3) Metodologia
Na realização da pesquisa, no que diz respeito à metodologia, serão analisados indivíduos de faixa etária entre 15 e 25 anos, de sexo masculino, feminino e trangêneros escolhidos aleatoriamente para a população de amostragem. A pesquisa se baseará majoritariamente em dados qualitativos.
4) Cronograma

Maio: Entrega do projeto inicial de pesquisa e desenvolvimento inicial da metodologia
Junho: Desenvolvimento