Deficiencia
Resumo
Este artigo investigou a alfabetização da criança com Deficiência Visual utilizando o sistema de lecto-escrita Braille, um sistema para ser explorado de forma tátil. Sua unidade básica é a célula, formada por combinações de pontos em relevo. É uma pesquisa bibliográfica que visa levar conhecimento ao leitor sobre o sistema Braille e sua utilização na alfabetização de crianças com Deficiência Visual, demonstrando resultados significativos no processo de ensino e aprendizagem desse indivíduo.
Palavras-chave: Alfabetização, deficiência visual, braille.
Introdução
Este estudo investigou a alfabetização da criança com deficiência visual por meio do braile um sistema de leitura através do tato, para pessoas que tem problemas relacionados à visão. Foi publicado em 1827 por Louis Braille esse sistema permite aos portadores de DV a aquisição da leitura e da escrita. A criança cega tem as mesmas necessidades de uma criança qualquer, mas é privada pela falta de visão, da capacidade de abstração na aprendizagem, tornando a sua compreensão do mundo mais frágil. O conceito pressuposto por deficiência visual segundo Locatelli:
É a redução ou perda total da capacidade com o melhor olho e após a melhor correção ótica. É possível manifestar-se como: Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, mesmo com o uso de lentes de correção; Visão reduzida: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no melhor olho, após correção máxima. (LOCATELLI, 2009, p. 62).
A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender e perceber o mundo a nossa volta. Ela nos dá significados aos objetos, tornando a interação e a comunicação na vida do indivíduo mais fácil. A pessoa com Deficiência Visual segundo Coll, Marchesi e Palacios, (2004), faz com que elas tenham de utilizar os demais sistemas sensoriais para conhecer o mundo à sua volta. É a utilização do tato e do ouvido, e também, embora em menor medida,