Decreto 5.626/05

Decreto 5.626/05

O decreto trata da inserção da disciplina de libras nos cursos de pedagogia. As universidades têm que favorecer aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade lingüística da cultura surda, tendo em vista a ampliação do numero de matricula desses alunos no ensino regular. Nesse sentido, A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, entretanto, é preciso que as escolas também estejam adequadas a esse trabalho. Para o desenvolvimento desse trabalho nas escolas é essencial que aja os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação, condições indispensável para que os surdos tornem letrados. Essa disciplina é importante para que possamos compreender e desmitificar algumas concepções inadequadas e equivocadas, que ás vezes temos relação ao surdo. A história dos surdos é marcada por proibições e luta da comunidade surda pelo reconhecimento da língua de sinais e pelo direito de aprender e usar sua língua, direito de ser diferente. Outro ponto a considerar, quando falamos da disciplina de libras no contexto da inclusão, deve ser proporcionado aos professores acesso as informações necessárias, para que essa inclusão não envolve somente a matrícula desses alunos no ensino regular, mas a adaptação dos métodos de ensino, dos materiais e dos recursos para que esse novo aluno possa ser atendido nas suas necessidades e consiga acompanhar a turma. A Lei 10.436 de 2002 - aprovada e regulamentada pelo decreto 5.626/05, sancionada pelo presidente da República que diz que os profissionais precisam está aptos para trabalhar com as pessoas surdas tendo enfoque na língua brasileira de sinais. Os professores ao receber alunos surdos em sua sala não vão sentir estranhamento porque já