Decadência e queda do império romano no ocidente

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O Império Romano do Ocidente (395-476 d. C.) resistia há mais de um século aos ataques dos seus inimigos exteriores, mas as suas fronteiras do Reno e do Danúbio permaneciam incólumes, apesar dos inúmeros sinais que profetizavam a próxima catástrofe. Nesta altura, era visível a miséria e degradação que reinavam nas províncias, esgotadas pelo mantimento dos exércitos e pela vida fausta dos imperadores. Entre os sintomas mais graves da ruína, contava-se: a diminuição da população e, consequentemente, dos contribuintes e dos possíveis soldados; o número cada vez maior de terras ermas, abandonadas pelos seus proprietários ou cultivadores para escapar às exigências do fisco; os constantes motins ou insurreições, tanto no campo como nas grandes cidades. Recentemente descobriu-se que, provavelmente, uma epidemia de malária pode ter enfraquecido a população romana na Itália e dizimado muitas vidas.
A penúria agravava-se com as guerras civis e a rapacidade dos tiranos; mas, sobretudo, pelas incursões dos bárbaros, que aproveitavam todas as ocasiões para entrar em domínios de Roma e saquear as províncias. Entre os povos "bárbaros", destacam-se os Francos e Alamanos na fronteira das Gálias, os Pictos e Escotos na Bretanha, os piratas saxões em ambas as costas; os Quados, Sármatas e, sobretudo, os Godos no Danúbio, que penetravam na Panónia e Mésia, chegando até à Macedónia e Trácia.
A política, inaugurada pelo próprio Augusto, de estabelecer colónias bárbaras dentro dos limites do Império e formar com elas grande parte dos exércitos romanos, teve como resultado a sua influência crescente, que se revela nos nomes de Arbogasto, Estilicão e Rufino. Destes bárbaros, estabelecidos no Império, partiram os primeiros ataques contra Roma. Os Visigodos, estabeleceram-se a sul do Danúbio com Teodósio. Dirigidos por Alarico e em nome do imperador do Oriente, ocuparam o Ilírico e a partir daí desolaram a Grécia, que pertencia ao Império Ocidental. Em 396, Alarico, perante o general de

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