De Maom Aos Marranos

835 palavras 4 páginas
História Medieval
Texto: De Maomé aos Marranos, História do Anti-Semitismo II, Lón Poliakov

"Guiberto de Nogent, cronista francês do século XII, ao comentar certas particularidades da religião muçulmana, explicava-as pelas circunstâncias que teria morrido o Profeta. A saber: um dia ter-se-ia embebedado, adormecido na estrada e teria sido devorado pelos porcos. Segundo outros autores medievais, Maomé teria sido um bispo oriental que esperava subir ao trono de São Pedro; decepcionado por não ser eleito Papa, teria fundado uma seita herética própria". (1o. Paragrafo pag. 25)

"Depois da morte de Maomé em 632, seus sucessores, os califas Abu Bekr e Omar, conquistaram numa dúzia de anos uma grande parte do mundo antigo, destruindo o poderoso império persa e desalojando os bizantinos da Síria e do Egito; a seguir como se sabe, a área de dominação do Islã estendeu-se dos Pireneus até o Industão. Uma expansão tão vertiginosa de algumas tribos obscuras assombrava já os contemporâneos e continua espantando os historiadores: 'O Islã conquistador' tornou-se uma locução proverbial. Para os muçulmanos ortodoxos, esses rápidos triunfos não passavam evidentemente da expressão da ajuda que Alá concede aos verdadeiros Crentes". (2o. Paragrafo pag. 25-26)

"Quando as duas partes são iguais em número e força, a que esta mais acostumada com a vida nômade sai vitoriosa". (1o. Paragrafo pag. 26)

"Superioridade Militar dos nômades em relação aos sedentários - até hoje essa continuou sendo a grande explicação tradicional". (2o. Paragrafo pag. 26)

"'A Síria toda deitou-se docilmente como um camelo', diz, parece, o general árabe Khalid, depois da conquista da província. Uma após outra, as cidades capitulavam, pois os novos senhores eram generosos e tolerantes, e sua chegada equivalia a uma libertação". (4o. Paragrafo pag. 26-27)

"De modo ainda mais expressivo, Khalid firmou um acordo com os cristãos de Hira, pelo qual estes serviram como 'olhos' dos muçulmanos,

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