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Capitulo I: Breve resgate da trajetória da Saúde.

Ao construir um breve resgate da saúde mental no mundo, podemos analisar que na idade média, particularmente na Grécia Antiga, os loucos eram considerados como manifestação divina e não como uma doença, desfrutavam de liberdade, pois era uma questão determinada pelos costumes. Entretanto, em outros países nesta mesma época os loucos eram tratados com suplício, inválidos, portadores de doença, etc. Os loucos eram na maioria das vezes visto como castigo de Deus, experiência trágica da vida e até marginalizados por não se enquadrarem nos preceitos da sociedade vigente.
Em meados do séc. XVII é que a loucura alcança o status de doença mental então houveram modificações onde o louco não era mais o centro das atenções (FOUCAULT,1972).
Este quadro se agravou com a Revolução Industrial no séc. XVIII, onde o capitalismo em tamanha expansão, não valorizava os loucos, pois estes não trabalhavam e não produziam riquezas, estes eram totalmente excluídos desta sociedade, vivendo em condições miseráveis. A loucura é retirada das cenas públicas através da criação de instituições e casas de correção com o intuito de limpar os mendigos e todos aqueles considerados loucos e anti- sociais.
No final do séc. XVIII na França, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propôs um novo olhar e uma nova forma de tratamento aos loucos. Ele foi reconhecido e tido como um precursor do movimento de reforma da saúde mental, ele acreditava que os loucos precisavam de compreensão, simpatia e conselho, ao invés de surras, humilhações e fome. A partir deste olhar, os pacientes passaram a ser vistos com mais humanidade, a doença passou a ser vista como fenômeno natural e já se pensava na possibilidade de recuperar o doente mental.
A partir da Segunda Guerra Mundial, há uma transformação no tratamento do portador de doença mental, particularmente na Europa e nos EUA. Foram criados residências terapêuticas, instituições psiquiátricas,

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