David Hume

549 palavras 3 páginas
De família escocesa, David Hume nasceu em 7 de maio de 1711, em Edimburgo, e morreu na mesma cidade em 25 de agosto de 1776. Em 1734 viajou para a França, depois de uma experiência sem sucesso no comércio, atividade a que se dedicou com a intenção de recuperar-se de um intenso esgotamento intelectual. Permaneceu na França até 1737, completando a redação de seu "Tratado", iniciado com pouco mais de vinte anos de idade.

Retornando à Grã-Bretanha, ocupou cargos públicos, incluindo o de secretário de Estado (1768). Antes, entre 1763 e 1765, serviu na França como secretário da embaixada inglesa. Ao falecer, revelou extraordinária tranqüilidade diante da morte.

A posição doutrinária assumida por Hume pode ser explicada pelo subtítulo do "Tratado": "Ensaio para introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais". Diz ele, na introdução, que, assim como a ciência do homem é o único fundamento sólido para as outras ciências, assim o único fundamento sólido que podemos dar à ciência do homem repousa necessariamente sobre a experiência e sobre a observação. Fenomenismo e ceticismo
Toda a obra de Hume pode ser explicada pela preocupação de implantar nas ciências morais a posição metodológica assumida por Isaac Newton no domínio da astronomia e da física, posição que se define como positiva no sentido de que se abstém de toda hipótese que não resista à verificação experimental.

Como conseqüência de obedecer, com rigor, à orientação metodológica de Newton, resultavam excluídas as especulações sobre a natureza da alma, assim como os discursos sobre o absoluto e o "a priori". Tanto a nosso respeito quanto a propósito do mundo, apenas poderíamos conhecer aquilo que se pudesse oferecer à observação e à experiência, promovendo-se, assim, a eliminação das hipóteses inverificáveis.

É dessa posição que resulta o fenomenismo de Hume, tão mal interpretado. Conforme observa Lévy-Bruhl, o fenomenismo de Hume não se funda em razões metafísicas. Na verdade, Hume nunca

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