Dançando com o diabo

Unidade Universitária de Uruaçu
Curso: Licenciatura Plena em História, 1ºano
Professor: Moisés Pereira Silva
Aluna: Gabriella Oliveira Feitosa
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Histórica
Análise do documentário dançando com o diabo

O documentário tras à tona o problema da marginalidade e do tráfego nas favelas do Rio de Janeiro, e a forma como este problema é abordado por três personagens diferentes: um pastor, um traficante e um policial. É interessante observar a situação de pontos de vistas contrários, porque sempre temos o hábito de pensar em uma determinada situação visando apenas um lado da moeda. Como se sabe o crime é algo que se tornou comum hoje em dia, principalmente nas favelas pobres e précarias, como as do Rio de Janeiro, onde o tráfego é muito influente. O número de jovens que se envolvem na criminalidade é cada vez maior, e sempre temos tendência a julga-los de modo pejorativo, observando apenas um lado da questão, sem nos darmos conta que devemos ter uma visão mais ampla da situação, porque as vezes nem tudo é como parece. O policial sempre tende a achar que é o herói, o salvador da pátria, o protetor dos povos. De acordo com o ponto de vista do mesmo, seu dever é confrontar os traficantes, sabendo que corre perigo, mas acredita que agindo dessa forma estará contribuindo para a melhoria da favela e da população. Para eles, os bandidos não passam de vagabundos, que matam e perturbam a paz das pessoas, e que devem ser castigados por isso, mesmo que tenha que ser de maneira fatal. O pastor por sua vez, não os vê dessa maneira radical, mas os entende como seres humanos que precisam ser libertados, que precisam da graça de Deus, que merecem uma aceitação, uma chance, uma oportunidade de se reintegrarem e obterem uma vida normal na sociedade. Pelo fato dele mesmo ter crescido observando de perto e até mesmo participando desta vida medíocre, ele sabe o quão difícil é para eles sobreviverem em meio a tanta miséria e injustiça sem se