Dança universo das Artes

Dança no universo da Arte

Registros Arqueológicos acredito que a dança antecede qualquer outra forma de linguagem, caracterizando- a como forma de conhecimento. Segundo teóricos, a dança faz parte da intenção de relacionar-se e exercer domínio sobre seres e fenômenos, para garantir efeito benéfico do poder e subsistência, sendo usada também em rituais de magia, ou seja, a dança antecede até mesmo às crenças.
A dança adquiriu especificações técnicas e estéticas a partir do contínuo desenvolvimento das capacidades motoras, inteligência corporal, e da capacidade de simbolização e organização espacial, possibilitando aos seres humanos uma de suas grandes conquistas: O domínio da gravidade.
No início da Era Cristã, a Igreja católica deixou de legitimar as danças consideradas pagãs, marcando essa era, pela existência de artistas amadores, que em suas viagens para realizar apresentações, conheciam diferentes danças, exibidas e imitadas pela nobreza, o que deu origem às danças de salão ou de corte.
No século 13, a dança passou por um processo de reinvenção da dança “metrificada”, apoiada pela música e poesia, exigindo assim, o aperfeiçoamento do dançarino por meio, da aquisição de noções musicais e corporais um pouco mais consistente.
A dança como espetáculo, teve início em meados do século 14. O Momo passou a ser apresentado como atração em banquetes, e já no século15, já se teria se estabelecido nas cortes, antecedendo assim, vários elementos dos balés.
O Minueto - dança tradicional da aristocracia francesa - surgiu no século 17, e se desenvolvia no compasso ternário. A dança foi se desenvolvendo ao longo da história da civilização ocidental, exigindo cada vez mais organização e treino. Surge então o dançarino profissional e os mestres de danças, elemento importante na dança como espetáculo, e paralelamente a figura do coreógrafo é estabelecida. A profissionalização da dança ganhou novo impulso, a partir da criação da Academia Real, em 1661, com o estímulo de