Danoninho

Danone: estudo de caso

Imagine que você é o presidente da Danone no Brasil. Um de seus produtos carro-chefe, o Danoninho, é vendido ao consumidor em cartelas com 8 potinhos de 360 gramas, a um preço médio de R$ 3,10. No pequeno varejo, no entanto, muitos mercados pequenos quebram as cartelas e vendem dois potinhos por R$ 1,20.

Para aumentar a penetração e o consumo de Danoninho, a empresa lançou uma minicartela com dois potinhos e um preço sugerido impresso na própria embalagem – R$ 0,79 –, uniformizando o preço em todo o mercado. Um dos segmentos-alvo da empresa, agora com o preço mais acessível, está nas classes C e D.

Introdução Danoninho é o principal produto da multinacional francesa Danone, lançado em 1973, é um iogurte do tipo petit-suisse (com consistência de queijo). Ele tem no Brasil o seu maior mercado consumidor.

O produto é vendido por aqui, em cartelas com oito potinhos de 360 gramas, a um preço médio de R$ 3,10. A Danone detectou que no pequeno varejo, muitos canais de vendas quebram as cartelas e malandramente vendem dois potinhos de 90 gramas por R$ 1,20.

A Danone lançou uma minicartela, com dois potinhos e um preço sugerido impresso na própria embalagem de R$ 0,79. Com esta atitude, uniformizou o preço do produto em todo o mercado, tornando o mais acessível e com a pretensão de aumentar a penetração e o consumo do Danoninho em um dos segmentos-alvo da empresa nas classes C e D.

Motivos que levam os consumidores a comprarem embalagens adulteradas

Por conta da presença constante da marca nos meios de comunicação, conquistou milhões de paladares com o famoso slogan “Danoninho que vale por um bifinho”. O produto é consumido no café da manhã, no lanche ou como sobremesa e está presente no imaginário popular como um item aspiracional para as camadas mais populares.

Os consumidores das classes C e D compram as embalagens de Danoninho adulteradas porque tem percepção dos valores originais do produto reconhecido como