dama das camélias

1228 palavras 5 páginas
O clássico romance A Dama das Camélias, concebido pelo francês Alexandre Dumas Filho, foi lançado em 1848, e desde então foi convertido para as mais distintas linguagens artísticas, conquistando platéias de todas as épocas e lugares.
O próprio autor adaptou sua obra para o estilo dramatúrgico, o qual ocupou pela primeira vez os palcos no Theatre de Vaudeville, em Paris, no dia 2 de fevereiro de 1852, com amplo êxito, inspirando inclusive Giuseppe Verdi. Este célebre compositor criou para o enredo uma canção que daria origem à sua obra-prima, La Traviata, a qual teve sua estréia um ano depois, com a personagem principal batizada como Violetta Varéry.
- Esta narrativa retrata a vida de uma refinada prostituta de luxo, sustentada por membros proeminentes da burguesia ascendente, que orgulhosamente ostentavam suas amantes, como objetos que complementavam sua valiosa propriedade, em pleno século XIX. Alexandre Dumas não poupa seus leitores, criando assim uma personagem que assume explicitamente o papel de cortesã mantida por seus amantes, o que mesmo atualmente representa uma boa dose de ousadia.
Talvez por isso Dumas tenha conquistado tanto o público das altas esferas quanto o das camadas mais populares. Para tanto ele se inspirou na sua própria biografia, como filho bastardo rejeitado pelo progenitor - o famoso escritor Alexandre Dumas, autor de Os Três Mosqueteiros -, que encontra abrigo em sua relação com uma dama da corte, Marie Duplessis. Este amor impossibilitado pelas barreiras sociais e seu empenho em lutar pelo que acredita ser justo nascem de suas próprias experiências familiares, dos seus embates interiores.
- No livro o pai de Armand, protagonista da trama, não poupa esforços para separar o casal, apelando até mesmo para uma postura melodramática, quando procura a cortesã e insiste para que ela abandone seu filho, em nome do bem da família e de seu amado. Ela, por sua vez, apaixonada pelo rapaz, e ansiosa por deter uma imagem positiva junto aos donos

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