da pedagogia tradicional à pedagogia nova

O texto tem como objetivo esclarecer sobre a transição de um modo para outro e começa discorrendo sobre o século XVII, onde temos certa preocupação em relação à pedagogia, explicações sobre tradição e experiência de Batencour (1669), que estava inserido nesse meio de tradicionalismo. O texto segue apresentando a abordagem do ensino mútuo, onde não temos mais como agente de ensino o professor, mas sim alunos que se encarregavam de ensinar outros alunos. Mas, tal sistema só pode funcionar debaixo de uma ordem absoluta e teve seu fim baseado no medo que o clero católico tinha de se espalhar um método inglês e protestante então começou a favorecer as escolas das congregações levando ao declínio do ensino mútuo. Comparando a educação jesuíta, o modo de ensino dos irmãos das escolas cristãs e o método mútuo, percebemos que um se parece muito com outro e todos ele seguem contendo aspectos tradicionalistas que são apresentados no início do texto.

A expressão “escola nova” parece ter surgido na Inglaterra por volta de 1889. Em 1894, John Dewey funda a sua escola primária ligada à universidade. Kerschensteiner começa no mesmo ano as suas experiências em Munique. Em 1898, A. Binet publica “a fadiga intelectual”, na qual “declara guerra” à pedagogia tradicional. As décadas sequentes são o prolongamento de movimento. Encontra- se ao longo do século XX varias correntes, entretanto, todas têm em comum a oposição à pedagogia tradicional e concentração sobre a criança. Na pedagogia nova, o mestre deixa de ser aquele que dá constantemente o saber para aquele que tem como papel responder às necessidades das crianças. Nas atividades que ele propõe, ele é um estimulador e procura basear toda atividade escolar nos campos de interesses das crianças.
Em conclusão, enquanto a pedagogia tradicional é uma pedagogia de objeto, da cultura do transmitir pelo professor ao aluno, a pedagogia nova se mostra oposta: substitui o ensino do mestre pela aprendizagem do aluno e se define como uma