Da Cultura Ao Conceito De Alteridade A Partir De Um Cl Ssico

Da cultura ao conceito de alteridade a partir de um clássico Neste tópico o autor mantem a discussão sobre diversidade cultural porem agora com base no texto
Raça e História
, de Claude Lévi­Strauss (1973).
Um dos principais pontos apontados por Claude Levi­Strauss e a questão do racismo, segundo ele,mesmo o racismo sendo negado pelos argumentos, ainda sim persiste ao olhar de uma pessoa comuns, devido a diversidade. Após isso é questionado como deve ser explicado essas diferenças assim considerando suas Historias.
Levi­Strauss aponta que essa noção de humanidade é algo recente na cultura ocidental especificamente pós segunda guerra, devido ao olhar começar a ser focado ao ser humano, ao companheirismo, aonde antes o termo que as definia seria o etnocentrismo , porem um etnocentrismo que se associa a noção de progresso, assim ligando à ideia de progresso a uma sociedade mais “ atrasada” ou mais
“adiantada”
ou uma sociedade
“Primitiva”
contrapondo a
“Civilizada”
,afirmando em seguida que os povos somente são diferentes por essas perspetivas.
Logo o autor diz que uma das maiores preocupações de Levi­Strauss e com teorias evolucionistas, sendo teorias muito fortes em ideias de senso comum ;
“
Toda vez que usamos o termo primitivo para fazer referencias a um modo de vida , acentuando provavelmente sua tecnologia rudimentar estamos compartilhando daqueles pressupostos e logicas”
Não que o Levi­Strauss esteja desconsiderando as teorias Evolucionistas, e sim dizendo que se deve enclementar nessas teorias um intendimento que recuse a hierarquisação das culturas, ou seja nao havendo uma cultura superior a outra.
Logo em seguida o autor ressalta com um exemplo o real motivo de não se haver esse julgamento sobre povos “ superiores” ou “inferiores
“ , descrevendo um fato sobre a revolução
Industrial, onde ele diz que para se haver a revolução a propriá Europa em si não conseguiria faze­la sem a ajuda das Américas, assim