código de etica

Este trabalho tem como objetivo de contextualizar a trajetória histórico dos Códigos de Ética do/a Assistente Social brasileiro/a, datados de 1947, 1965, 1975, 1986, e 1993, esses códigos foram fundamentais para construção ética histórica, no qual o profissional do Serviço Social foi se ajustando e também se aperfeiçoando, a fim de atender às demandas da realidade Brasileira. Nestas décadas, o Serviço Social experimentou no Brasil um profundo processo de renovação, na intercorrência de mudanças ocorridas na sociedade brasileira com o próprio acúmulo profissional, o Serviço Social se desenvolveu teórica e praticamente, laicizou-se, diferenciou-se e, na entrada dos anos noventa, apresenta-se como profissão reconhecida academicamente e legitimada socialmente.
O Serviço Social atua como base para a prática profissional do Assistente Social, faz-se necessário refletir acerca da sua trajetória desde a gênese da profissão até a atualidade, objetivando melhor entender os avanços e contradições, como também os entraves com que se deparam os Assistentes Sociais para adotar o Código de Ética vigente.
É importante entendermos o processo histórico e a eficácia do Serviço Social, e dos processos de intervenção profissional no Brasil, de acordo com os princípios e evoluções dos Códigos de Ética da profissão.
Nessa perspectiva, esclarece Netto (2005, p.69): “É somente na intercorrência do conjunto de processos econômicos, sócio-políticos e teórico-culturais {...}, que se instaura o espaço histórico social que, possibilita a emergência do Serviço Social como profissão”. E complementa referindo-se em termos históricos universais. “A profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à “evolução da ajuda”, á racionalização da filantropia a “nem a organização da caridade”, vincula-se a dinâmica da monopólica”. (p. 74).

2. Desenvolvimento

Códigos de Ética da Profissão

O Serviço Social teve origem na década de 1930, referenciado, basicamente, pelo