Códiga de ética de 1947

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Ética profissional é o nome dado a moral empregada a uma determinada profissão.
Segundo o código de 1947, moral e ética podem ser entendidas como a mesma coisa. Esse código trabalhava com a ação social, onde o assistente social era promotor do “bem comum”.
Barroco afirma que “o serviço social contribui de forma específica para a reprodução das relações sociais capitalistas, na gênese da profissão algumas intervenções são vinculadas a esse processo, são elas: 1) a função ideológica da moral; 2) ao tratamento moral da “questão social”, tendo em vista os interesses de legitimação do Estado burguês e a presença de projetos sociais conservadores, dentre eles o da Igreja Católica; 3) à existência de profissões potencialmente adequadas a tal tratamento. O enfrentamento moral no capitalismo monopolista das “seqüelas” da “questão social” é uma forma de resposta a processos construídos na (re)produção do capitalismo e do trabalho. Em suas determinações ético-políticas, é uma forma de moralismo sustentada pelo conservadorismo moral.” (p.73, 74)
O conservadorismo moral aparece no contexto da gênese do Serviço Social e pode ser demonstrada na formação profissional, no projeto social da Igreja Católica e na cultura por meio das ideias positivistas.
Tanto a Barroco, quanto o código de 1947 afirmam que a formação do assistente social era voltada para os princípios religiosos e conservadores. Afirmam também que esses princípios eram baseados no neotomismo (conciliando fé e razão) e no positivismo.
“A dimensão ética da profissão, em sua origem, tem sua centralidade afirmada nas Escolas de Serviço Social; através das disciplinas de Filosofia e Ética, são reproduzidos os princípios éticos buscados na filosofia tomista, no positivismo e no pensamento conservador.” (p.91)
No Serviço Social isso se realiza de maneiras específicas, pois, historicamente a profissão se constitui como profissão “feminina” de origem católica, pelo fato das mulheres e católicas serem influenciadas

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