Cândido

760 palavras 4 páginas
Cândido
Leibniz afirmava que o mundo é o melhor possível, que Deus não poderia ter construído outro e que tudo corria mil maravilhas. Voltaire não podia partilhar da mesma visão otimista, suas ideias tinha resultado em prisões e perseguições, e tal ponto não podia ficar-se sem risco, em lugar da Europa. Narrativa filosófica de Voltaire, em que o autor crítica às teses da filosofia. Leibniz, levando-as a uma simplificação externa, ao axioma “tudo está bem no melhor dos mundos possíveis” opõe ironicamente as terríveis ligações que a vida inflige aos dois protagonistas, o preceptor Pangloss e a seu jovem discípulo Cândido.
A sociedade Francesa do século XVIII se caracteriza social que marca a transição do feudalismo para o capitalismo. A ascensão de novas classes sociais ocorre com a simultânea decadência das três ordens. Dos feudos da produção de valores de uso da ruralidade que se desestrutura e em seu lugar emerge uma sociedade cada vez mais urbana, comercial industrial.
No século XVIII, a burguesia estava a testa das finanças, do comércio, da indústria fornecia . A maior ironia é feita da figura do doutor Pangloss. François-Marie Arouet (1694-1778), mais conhecido pelo pseudônimo de Voltaire. As contribuições literárias e filosóficas deste distinto autor marcam a produção literária no século XVIII. “Cândido, ou o Otimismo” é um dos grandes sucessos de Voltaire, construindo um conto filosófico de rara espirituosidade.
Na história, somos apresentados a Cândido, residente no baronato de Thunder-ten-tronckh, onde também habitam a deslumbrante Cunegunda, e Pangloss, o maior filósofo de todos, segundo a visão de Cândido.
Cândido nutre uma atenção, e uma grande paixão, pela jovem e atraente Cunegunda, por Pangloss, ele tem enorme respeito, dada a intectualidade do mesmo. Contudo, toda essa felicidade é abalada no dia em que Cândido é expulso do castelo a pontapés. A partir de então, uma sucessão de infortúnios se abate sobre essa afável figura e alguns de

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