Cypherpunks

Cypherpunks: liberdade e o futuro da internet
Fichamento 01 | Alice C. Sampaio
Julian Assange (editor-chefe do WikiLeaks) reflete acerca da defesa do ciberespaço com 3 ativistas do mundo digital: Jacob Appelbaum (desenvolver do software de criptografia TOR), Andy Müller-Maguhn (porta-voz de um grupo hacker Chaos Computer Club) e Jérémie Zimmermann (Ativista da ONG La Quadrature du Net).
Em uma conversa informal, didática e explicativa sobre o futuro da internet, analisam os riscos de uma vigilância digital permanente por parte de governos e empresas privadas. É um alerta, um esclarecimento à população com a finalidade de propagar a ideia da criptografia ou outros meios de controle que possam assegurar nossa liberdade civil e política.
Com a revolução da internet no mundo todo, o risco eminente de uma repressão por parte dos Estados é grande. A internet que temos hoje é a base material e econômica para qualquer tipo de interação, seja ela social, cultural, política. Nossa rotina está, de alguma forma, relacionada a algum software de controle de dados, que consequentemente está ou será armazenada e controlada pelo Estado ou empresas privadas. Essa repressão online, pode se tornar uma ameaça à população em geral, que perde seu direito à liberdade e privacidade. O Estado (que deveria garantir esses direitos) é o maior interessado nesse monitoramento massivo, tornando a internet e a coleta de dados uma ameaça invisível, através de uma estratégia silenciosa.
O livro trata principalmente da informação sobre a privacidade para os cidadãos e a transparência para o Estado. A importância de uma ação em massa por parte de usuários e esclarecimentos por parte de estados e empresa. “Militarização do ciberespaço” essa expressão originada na Austrália tem sido utilizada como referência à vigilância das comunicações em rede por serviços de segurança e inteligência.
Quando nos comunicamos por internet ou telefonia celular, que agora está imbuída na internet, nossas