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Não é possível entender o governo FHC sem antes olhar o Brasil antes de sua eleição. Fernando Collor foi o primeiro presidente eleito pelo povo desde 1960, quando Jânio Quadros venceu a última eleição direta para presidente antes do início do Regime Militar. O governo antes de Collor estava com uma hiperinflação, que o motivou um dia depois de seu mandato a instituir o Plano Collor (que foi o embrião do Plano Real). Houve dois planos, Plano Collor I e II, o plano tinha por instrumento o “congelamento” do passivo público e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial, a rápida e descontrolada remonetização da economia é tida como a causa das falhas dos planos de estabilização da inflação adotados anteriormente. O governo Collor teria de garantir uma remonetização "ordenada" e "lenta", a fim de manter a inflação para baixo. Nos poucos meses que sucederam a implantação do plano, a inflação continuou a crescer nove meses depois ela diminuiu consideravelmente, o segundo plano conseguiu produzir apenas um curto prazo de queda na inflação, que retornou a subir novamente em maio de 1991. Depois do impeachment de Collor assumiu Itamar Franco. O Brasil estava no meio de uma grave crise econômica, com a inflação altíssima. Itamar trocou de ministros da economia várias vezes, até que Fernando Henrique Cardoso assumisse o Ministério da Fazenda. Em fevereiro de 1994, o governo Itamar lançou o Plano Real e acabou com a crise hiperinflacionária. Em outubro de 1994, FHC foi eleito presidente da República em primeiro turno, tendo sido fundamental para a sua eleição o sucesso do Plano Real, iniciado e colocado em prática por ele enquanto Ministro da Fazenda de Itamar Franco.
O governo FHC é um governo neoliberal, convém antes explicar o que é liberalismo econômico. O Liberalismo econômico nasceu no século XVIII e se estendeu até 1929, ele parte do princípio de que o homem nasce livre e conseqüentemente terá direito a propriedade privada, livre iniciativa e livre

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