Custos de Usinagem

Existe um valor intermediário de velocidade entre a velocidade critica e uma velocidade muito superior a ela, onde se tem menos custos de produção. Neste ponto, a velocidade de corte e chamado de velocidade de mínimo custo. Por outro lado, existe também um valor intermediário de velocidade, onde se tem menor tempo total de fabricação de uma peça. Vai se provar na seqüência que a velocidade máxima de produção é sempre maior que a velocidade mínima de custo.
O ciclo de usinagem de uma peça, pertencente a um lote de Z peças, é constituído diretamente pelas seguintes fases:
1. Colocação e fixação da peça
2. Aproximação e posicionamento da ferramenta
3. Corte
4. Afastamento da ferramenta
5. Inspeção e retirada da peça

Além destas fases, tomam parte indiretamente no ciclo de usinagem.
6. Preparo da máquina
7. Remoção da ferramenta para sua substituição
8. Recolocação e ajustagem da nova ferramenta
Velocidade de corte de máxima produção é a velocidade de corte em que o tempo total é mínimo. Em operações onde o avanço da ferramenta não segue uma trajetória retilínea a velocidade de avanço não é constante.

Tempo de Produção por Peça X Velocidade de Corte

Diversos são os custos envolvidos na produção de uma peça. Pode-se dividi-los em 2 categorias: aqueles divido ao processo propriamente dito, como custo das ferramentas e custo de ocupação das máquinas e dos operadores e aquelas não diretamente envolvidos com o processo, como custo de controle de qualidade, custo da matéria-prima, custo de mão de obra indiretamente, etc.

Custo por Peça X Velocidade de Corte

A próxima figura representa as curvas de custo total de usinagem por peça e de tempo total de confecção contra a velocidade de corte. Define-se intervalo de máxima eficiência o intervalo compreendido entre as velocidades de mínimo custo e de máxima produção.
É muito importante que os valores de velocidade de corte realmente utilizados