Curso técnico de secretaria escolar
O AVE é definida como uma doença vascular que acomete o sistema nervoso central, que tem como principal causa incapacidade física e cognitiva. Suas causas estão relacionadas com a interrupção do fluxo de sangue para o encéfalo, originado tanto por obstrução de uma artéria que o supre caracterizando o AVE isquêmico, quanto por ruptura de um vaso caracterizando o AVE hemorrágico (SOUZA; OLIVEIRA; SANTOS, et al, 2003). Um dos comprometimentos motores evidentes na hemiplegia é a tendência de manter-se na posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o lado afetado, e conseqüente transferência do peso corporal para o lado oposto, essa incapacidade assimétrica prejudica no controle postural impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros, e conseqüentemente as atividades da vida diária, tais como vestir, alimentar-se, mudar de posição, andar, sentar, alcançar objetos, depende e envolve esse controle postural (LUCARELLI; CARLIK; KLOTZ, 2005). As dificuldades na realização das AVD’s e a dependência de outras para completar essas tarefas podem provocar um efeito devastador nos aspectos psicológicos, social e financeiro dos pacientes. Depressão, diminuindo a auto-estima e perda da motivação pode resultar no fracasso da reabilitação desses pacientes (CHRISTIANSEN, 1998; MALICK, 1983). Freqüentemente a principal queixa declarada por pacientes que sofreram um AVE é a restauração insuficiente da marcha, assim o treinamento dessa habilidade é uma fase importante dentro do programa de reabilitação. Muitos dos pacientes que adquirem funcionalidade da marcha continuam demonstrando padrões espaço-temporal que divergem da marcha normal. Embora os padrões da marcha pareçam semelhantes para todos os pacientes, alguns exemplos mais precisos como a eletroneuromiografia (EMG), revelam situações mais complexas (MAURITZ, 1987; BOHANMAN, 1987; KIRUTSSON RICHARDS, 1979). É também consenso na literatura