Curso Eletromagnetismo3

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Campo Magnético no Centro de uma Espira Circular

Quando uma espira circular condutora, de raio R, é percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i, verifica-se o aparecimento de um campo de indução magnética (efeito Oersted) no centro da espira.
Esse campo magnético tem, conforme mostra a figura abaixo:

Direção: perpendicular ao plano da espira
Sentido: dado pela regra da mão direita, podendo-se inverter a correspondência entre os dedos da mão e os elementos i e .
Intensidade: calculada pela expressão: B = em que  é a permeabilidade magnética do meio. A figura abaixo retrata as linhas de indução em torno da espira.

Campo Magnético no Centro de uma Bobina Chata

Justapondo n espiras circulares de mesmo raio R, obtemos o que chamamos de bobina chata, de modo que o comprimento d é desprezível em relação ao raio da bobina (d<<<<R).

Quando essa bobina é percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i, gera no centro um campo de indução magnética que tem como características:
Direção: perpendicular ao plano das espiras.
Sentido: dado pela regra da mão direita.
Intensidade: B = n .

Campo Magnético no Interior de um Solenóide

O enrolamento de um fio condutor em torno de um cilindro, formando espiras circulares de mesmo raio e justapostas, é denominado bobina ou solenóide.
Fazendo-se circular uma corrente elétrica de intensidade i pelo fio, origina-se, no interior do solenóide, um campo magnético que pode ser considerado uniforme quando o número n de espiras for muito grande e o comprimento d for muito maior que o raio R das espiras.

O campo magnético no exterior do solenóide assemelha-se ao de um ímã em forma de barra.
No interior do solenóide, o vetor é constante e tem:
Direção: a mesma do eixo do solenóide.
Sentido: dado pela regra da mão direita, como se segurando um bastão. A ponta dos dedos indicando o sentido da corrente e o polegar indicando o sentido do campo.
Intensidade: B =
Em que n é o número de espiras

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