curriculo

O campo do currículo no Brasil: os anos noventa

O autor acometeu-se ao tema mostrando como um assunto que está muito longe de ser acabado e concluído, destacando pelo menos três blocos temáticos: a teorização em currículo, o ensino de currículo na universidade e a pratica na escola. No primeiro tópico o autor diz que embora muitos especialistas brasileiros tenham tratado do tema do ponto de vista teórico, apesar de produzir vários livros e artigos, a questão pratica ainda está muito a desejar. Ele vê positividade nessa produção de estudos relacionados ao currículo e sua importância quando feito com praticidade. O problema estaria em que os atuais currículos não estão sendo compreendidos em seu objetivo. São apontados alguns aspectos para esse problema. Um deles seria que o currículo aqui em quentão ainda não está concluído em sua hipótese questões básicas de alcance social, ou seja, não teria saído dos muros da escola para atender a clientela onde a escola está inserida. Sem um objetivo, e da forma que ainda está, não estaria resolvendo o problema do fracasso escolar e muito menos atendendo a comunidade no geral. A respeito do ensino de currículo o autor diz que ele deveria ser mais aberto e concebido como artefato cultural no campo da produção cientifica, o que ainda não está acontecendo. Nessa concepção, o currículo deveria ser contemplado com a interferência das diferentes manifestações culturais. Só assim, ele atendera uma proposta mais ampla. Sem essa integração e interação com a diversidade temática, o currículo não passa de uma teoria vazia. Assim, perde sua finalidade e ainda prejudica o alvo que se propõe alcançar e modificar que o sujeito aprendente. Citando (Silva 1995) Antonio Flavio Barbosa Moreira diz que o currículo deve envolver o ambiente em permanente mutação. Englobando o que se passa na experiência educacional. De acordo com Feldeman (1996) o autor reforça que o currículo pode ser debatido teoricamente, mas somente isso não