Culturas permanente

CULTURAS PERMANENTES1
INTRODUÇÃO
Já aprendemos anteriormente como registrar os fatos contábeis ocorridos nas Culturas Temporárias (soja, trigo, milho, etc.). Agora, vamos aprender como contabilizar os fatos nas Culturas Permanentes.
Vamos, inicialmente, relembrar o que são as Culturas Permanentes:
Culturas Permanentes: são cultivos que permanecem vinculados ao solo por um longo período, culturas que proporcionam mais de uma colheita. Diferente da cultura temporária, a permanente não precisa ser replantada após a colheita. Na cultura permanente, uma mesma planta pode proporcionar várias colheitas. Exemplos: café, citricultura (laranja, limão, etc.), cana-de-açúcar, cultivo de oliveira e a maioria das frutas arbóreas (maçã, jaca, jabuticaba, goiaba, uva, etc.).
Na Cultura Permanente teremos a atividade dividida em dois estágios:
1º Formação da Cultura Permanente;
2º Colheitas da Cultura Permanente.
FORMAÇÃO DA CULTURA PERMANENTE
Em primeiro momento, para dar início à atividade de Cultura Permanente, teremos um período inicial onde serão gastos tempo e recurso para a Formação da Cultura, ou seja, é aquele período onde se planta e tem-se alguns cuidados para o desenvolvimento ou formação da cultura, para que ela possa, assim, gerar frutos.
Esse período inicial de cultivo de uma cultura permanente será chamado de "Formação da Cultura". Neste, teremos muitos gastos para deixarmos a cultura pronta para fornecer frutos. Então, teremos que ter um tratamento contábil diferente daquele aplicado nas culturas temporárias (onde todo gasto proporciona apenas uma colheita).
A princípio, vamos imaginar o início de uma Cultura de Laranja em uma propriedade rural. No início da cultura, gastaremos muitos recursos com a sua formação, ou seja, com a plantação, irrigação, adubação, e diversos gastos com o início da cultura, visando deixá-la pronta para proporcionar várias colheitas.
Neste primeiro estágio de plantio e cuidados iniciais, esses custos serão semelhantes a um