Cultura

CULTURA: é a maneira de viver de uma sociedade. A maior parte das pessoas, em uma sociedade, reagirá geralmente da mesma forma a uma situação dada. Por exemplo: na nossa sociedade quase todos os ser humanos se alimentam três vezes por dia, e tomam uma dessas refeições aproximadamente ao meio-dia. Além disso, aqueles que não seguem esta rotina são considerados esquisitos. A cultura proporciona aos membros de uma sociedade um guia indispensável em todos os campos da vida. Sem ela, tanto a sociedade como seus membros estariam impossibilitados de funcionar eficientemente. INDIVÍDUO: tem necessidades próprias e é capacitado para pensar, sentir e agir com independência. Além disso, retém um grau considerável de individualidade. Sua integração na sociedade e na cultura proporciona ao individuo a sua personalidade.
SOCIEDADE: é entendida como um processo dialético de exteriorização, objetivação e interiorização. Segundo Peter Beger e Thomas Luckaman a sociedade é como realidade subjetiva, considerando que a socialização é o processo pelo qual ocorre a interiorização da realidade. A socialização é explorada de duas maneiras: a socialização primária e a socialização secundária. A socialização primária é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na infância. O indivíduo adquire conhecimento do papel dos outros e neste processo entende o seu papel, em suma, apreende sua personalidade através de uma atitude reflexa. A socialização primária envolve o sentimento de emoção e é definitiva. Orienta-se para a formação da identidade social, nas relações sociais de produção e reprodução existentes. A socialização secundária é a interiorização de “submundos” institucionais e baseados em instituições. Estes submundos são geralmente realidades parciais, em contraste com o mundo básico adquirido na socialização primária. A socialização secundária admite re-elaboração, pode ser reconstruída. Produz as identidades, invenção de novos jogos, de novas regras e de novos modelos