Cultura

O Governo provisório – 1930
A 3 de novembro de 1930 , Getúlio Vargas assumiu provisoriamente a chefia do governo brasileiro, fora governador do Rio Grande do Sul, ex-ministro da fazenda de Washington Luis e líder civil da evolução de 1930. O governo provisório foi marcado pelas disputas entre os grupos que os compunham.
Os tenentes, que defendiam uma maior centralização do poder, objetivaram desarticular as oligarquias estaduais e impor algumas reformas.
Vargas equilibrava-se entre tenentistas e oligarquistas, implementando uma política ambígua: ao mesmo tempo em que estendia algumas reinvindicações das oligarquias, nomeava tenentistas como interventores nos estados. João Alberto, tenentista, foi nomeado interventor em São Paulo, sofrendo ampla oposição dos paulistas.
Os grandes proprietários rurais, não obstante suas divergências com a política oficial, tinham, em geral, suas reinvindicações atendidas. Isso explica em parte o apoio concedido pela maioria deles ao governo, inclusive a ditadura instalada posteriormente. O maranhão no início da Era Vargas às “Vezes seca” de Luís Gonzaga e Zé Dantas
Quando Getúlio Vargas assumiu a Presidência da República, substituiu os governadores estaduais por interventores. Dessa forama o Maranhão ficou praticamente durante todo o período sob dominação federal.
Foi nessa fase que entraram em nosso estado grande levas de migrantes nordestinos, particularmente do Ceará, Pernambuco e Piauí. Esses migrantes começaram a entrar no nosso Estado dede os anos de 1920, fugindo da seca e dos problemas econômicos que assolavam o Estado.
Luís Gonzaga e Zé Dantas pedem ao “Seu Doutor”, o então presidente Getúlio Vargas, a solução para a carestia e trata de problema no combate à seca. Seu doutor os nordestinos
Têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulitas
Nessa seca do sertão
Mas doutor uma esmola
A um pobre que é são
Ou lhe mata de vergonha
Ou vicia o cidadão

É por isso que pedimos
Proteção a vosmicê
Homem por nós