Cultura para sustentabilidade
Introdução Defini-se por desenvolvimento sustentável um modelo econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Neste trabalho, nos prendemos especialmente a um dos principais aspectos do conceito de sustentabilidade: a Sustentabilidade Cultural, que se refere ao respeito aos diferentes valores entre os povos e incentivo a processos de mudança que acolham as especificidades locais. Temos como base a cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná.
Desenvolvimento da Cultura no Município Em Curitiba, na década de 1960, não havia no âmbito do poder municipal órgãos específicos para cuidar das atividades de cultura. A definição do Setor Histórico, em 1971, foi o ponto de partida para conscientização da importância de se preservar o patrimônio de Curitiba. Ações como restauro do Palacete Wolf, criação do Teatro Paiol e do Centro de Criatividade de Curitiba contribuiram para o processo de renovação cultural da cidade. O projeto de valorização do patrimônio, memória e das atividades culturais criou a Fundação Cultural de Curitiba, em 1973. Logo, outros espaços gerenciados pela FCC foram abertos, enriquecendo o universo cultural, como a Casa Romário Martins, o Museu Guido Viaro, a Cinemateca de Curitiba, o Teatro Universitário de Curitiba , o Teatro do Piá, o Solar do Barão, a Casa da Memória, a Livraria Dario Vellozo, a Gibiteca, o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, o Teatro das Novelas Curitibanas, o Conservatório de Música Popular Brasileira e o Memorial de Curitiba. Além disso, a Biblioteca Pública do Paraná, possui um acervo de quase quinhentos mil livros. A cidade dispõe também do Farol do Saber, uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros. Dentro de uma política de acesso às ações do FCC, o projeto Linha do