Cultura organizacional

A Cultura organizacional: Um diagnóstico sobre os aspectos que permeiam o comportamento organizacional

A discussão sobre cultura organizacional segue base de conceitos fornecidos pela antropologia, considerando cultura um sistema símbolos e significados compartilhadas, que precisam ser interpretados, lidos e decifrados para serem entendidos.
Segundo Schein (1984) a cultura organizacional é o modelo de pressupostos básicos, que determinado grupo descobriu ou desenvolveu no processo de aprendizagem para lidar como os problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem, o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como uma maneira correta de perceber, pensar, agir e sentir-se em relação àqueles problemas. Tais pressupostos organizam-se formando os elementos que compõe a cultura da empresa.
A literatura sobre o tema apresenta frequentemente os seguintes elementos da cultura: história, valores, crenças, rituais, mitos, tabus, normas e comunicação.
No que se refere à Gestão do Conhecimento, Bukowitz e Williams (2002, p. 17), define: “a gestão do conhecimento é o processo pelo qual a organização gera riqueza, a partir do seu conhecimento ou capital intelectual”.
No cenário atual das organizações, observa-se a substituição do modelo industrial pela sociedade do conhecimento. A utilização efetiva do conhecimento se tornou fonte de vantagens competitivas, onde fatores tradicionalmente assumidos como potenciais geradores de vantagens competitivas estão sendo superados pela importância atribuída ao conhecimento (Terra, 2000).
No entanto, mensurar ativo intangíveis, como por exemplo, marcas e patentes, fundo de comércio, carteira de clientes, software, bem como o conhecimento, não é tarefa simples, uma vez que há dificuldade na atribuição de valor exato a esta categoria.
Apesar das dificuldades, a mensuração deste capital intelectual foi proposta e vem sendo aplicada pelos seguintes