Cultura Identidade e Subjetividade

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
CULTURA, IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE – 304233 – B0
PROFESSORA ANA KARLA
Aluna Fernanda Bonaldi Cavalcanti
16/12/07

FICHAMENTO

SIMIONATO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. Cap. I. 3º Ed. Florianópolis. Editora da UFSC. São Paulo: Cortez Editora, 2004.

Antonio Gramsci nasceu na Itália, no final do sec. XIX, contexto de transformação ideológica.
Filho de família pobre tinha grande interesse pelos estudos, porém, teve de trocar as salas de aula pelo cartório do pai depois da sua prisão sob acusação de peculato e adulteração de declarações.
Inicia-se aí um período de grande revolta pelo fato de que “somente quem possuía meios financeiros poderia continuar na escola, mesmo se não merecesse particularmente.
Conclui os estudos em 1911 e dedica-se a leitura e à crítica histórico-política da passagem do contexto do regime de conflitos sociais e crise econômica para a era do capitalismo e crescimento industrial italianos.
A Sardenha, sua cidade natal, não acompanhou o período de crescimento da Itália.
Gramsci lia sobre o socialismo nos jornais, mas não ultrapassava a limitada visão de solidariedade. Ainda havia lido pouco sobre Marx e em Turim inicia seu caminho intelectual baseado na militância política na defesa da classe operaria e camponesa, fazendo nascer a luta pela construção de uma nova ordem social e de um novo projeto político.
E passa a centrar sua preocupação, entre 1914 e 1918 nas questões culturais e de socialismo. Afirma que a cultura é o elo entre os que se encontram na mesma condição social, tornando-os, pois, num forte instrumento de emancipação política na medida em que propicia o desenvolvimento de uma vontade social, independente do domínio da classe burguesa.
Em 1919, Gramsci e alguns amigos lançam o jornal Lórdine Nuovo , resenha semanal de cultura socialista, criando um espaço de debate