Cultura Grega
Na Grécia era muito comum a sopa de lentilhas e a polenta de farinha de cevada ou de farro misturado com água, vinho, azeite ou mel, e servida acompanhada por verduras ou legumes, azeitonas, queijos e figos secos. O pão de farinha de cevada ou de frumento simples ou enriquecido com vários ingredientes como sementes de papoula, sésamo ou também misturado com azeite, pimenta ou banha também era muito comum.
Os doces eram um alimento habitual, mas eram comidos principalmente em ocasiões especiais como festas religiosas ou familiares.
O doce cuja história é mais curiosa é o pyramìs, feito à base de frumento tostado e gergelim ligados com mel cuja forma cônica sugeriu a Heródoto o nome que ele deu à tumba dos faraós, para descrever aos gregos a sua forma, para eles, esquisita e engraçada. A carne era um luxo que apenas os ricos podiam desfrutar. A mais consumida era a carne de boi e de porco. Também apreciavam muito a lebre, servida com queijo ou defumada, e as aves, em particular os pavões e os faisões.
Como de costume em todo o Mediterrâneo, na Grécia faziam-se três refeições diárias, mas a mais importante era feita de noitinha, um verdadeiro banquete para os mais ricos, que podia durar muitas horas - osymposium. Comia-se recostado sobre grandes divãs (klinai), apoiando o braço esquerdo sobre almofadas macias. Não usavam talheres nem guardanapos. A comida era servida em pedaços pequenos, já cortados, e eram levados à boca com as mãos.
O momento mais esperado era a segunda parte da ceia, quando, após todos terem comido à vontade, trazia-se grandes recipientes nos quais se preparava a bebida mais amada pelos gregos - o vinho misturado com água fria ou tépida.
Jamais se bebia vinho puro: segundo os gregos, só os bárbaros o faziam
A abundância de alimento em algumas zonas do mundo grego deu origem à algumas histórias fantásticas como aquela que nos conta que na