Cultura da maniçoba

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Uso na maniçoba na alimentação animal é uma das alternativas para o semi-árido nordestino No Nordeste, notadamente na região semi-árida, são grandes os problemas enfrentados pelos criadores para alimentar os animais. Embora as pastagens nativas sejam abundantes nas épocas chuvosas, os períodos de estiagens prolongadas, comuns na região, exigem a suplementação alimentar dos animais para que possam sobreviver e produzir satisfatoriamente. É ai que entra a utilização do feno, uma das alternativas mais viáveis para os sistemas de produção nordestino.
A fenação é um processo simples e econômico, sendo uma das formas mais recomendáveis para produção de forragens. O feno é obtido mediante a exposição ao sol e ao ar da planta triturada em máquina forrageira para que ocorra a desidratação. Após o corte, a planta é triturada e espalhada em finas camadas no terreiro. Nessa etapa o feno precisa ser revirado duas ou três vezes ao dia para secar uniformemente. Em três dias já está pronto para ser armazenado.
As espécies forrageiras indicadas para a produção de feno são as mais diversas. Dentre dezenas de plantas da caatinga, algumas apresentam características forrageiras importantes como a maniçoba, que possui alta palatabilidade, mas se consumida ainda verde pode causar intoxicação no animal . É que a planta, em inicio de brotação, apresenta um alto teor de ácido cianídrico. Por outro lado, quando a planta é exposta para secar, o teor de ácido baixa e o feno pode ser consumido sem problema. O valor nutritivo da maniçoba também é dos mais altos entre as plantas nativas, podendo até substituir os concentrados na ração de engorda de bovinos, caprinos e ovinos.
O processo consiste no corte e secagem da parte comestível da forrageira. Após o corte, as folhas são trituradas e espalhadas em finas camadas no terreiro. Nessa etapa é necessário revirar duas ou três vezes ao dia para secar uniformemente e ocorrer a desidratação. Em três dias o feno já está pronto para ser

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