Culto De Inicia O

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Uma das características dos grupos de cultos afro-brasileiros centraliza-se em torno de uma casa chefiada por um babalorixá (pai de santo) ou Ialorixá (mãe de santo). A aculturação introduzida difere entre si de vários agrupamentos religiosos, causando evidentemente as diversidades étnicas introduzidas no paós. As estruturas, denominadas de mocambos, traçados de ripas com barro amassado, suportados por pilares de madeira, piso de terra batida ou cimento, paredes rebocadas, de modo geral a maior parte dessas casas são edifícios adaptados às exigências dos cultos afro-brasileiros, exigências que variam consideravelmente dependendo do seu grupo, mas sabendo que cada casa conta obrigatoriamente: com santuários ou pegi; o aposento destinado ao culto ancestral; salão para as danças cerimoniais; quartos para recolhimentos dos iniciados. (RIBEIRO, 1952).

Os salões são organizados para abrigarem de quarenta a sessenta dançarinos. Nos dias de toques cerimoniais os tocadores sentam-se em bancos reservados, assim como visitantes considerados. Alguns terreiros em dias de festa exibem com orgulho quadros no salão representando a divindade cuja cerimônia é oferecida. Os tocadores têm posições hierárquicas, variando seu grau de prestigio. Para retá-los fiéis ao grupo, os tocadores desfrutam vantagens oferecidas pelos sacerdotes. Demonstram respeito, obediência aos chefes dos grupos, mesmo prestando serviços a outros terreiros. São três tocadores de tambores e um de agogá (instrumento de metal que percute com uma haste de madeira), um assume o grupo como lí der da orquestra sendo chamado de Ogan-ilu. (RIBEIRO, 1952).

Os adeptos comuns classificam-se em categorias dos rituais de iniciação, e os ainda não iniciados frequentam os cultos e vivenciam possessões de forma espontânea. Uma plataforma é destinada aos tocadores, se destacando dos demais fiéis que dançam em cí rculos no meio do salão. Nãp muito frequêntes nos rituais do Xangó a separação entre os sexos, pode ser observada

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